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Qual a importância de um Diagnóstico Organizacional?

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Data03/01/2018

Um diagnóstico organizacional, que pode ser também denominado, diagnóstico situacional, permite à organização constatar aonde existam “pontos” de melhoria a serem desenvolvidos, além de uma fotografia bastante fiel e ampla de sua atual realidade.

As consultorias, com o uso de metodologia específica, conseguem realizar uma leitura de cenário abrangente e fundamentada, permitindo à organização identificar pontos fracos e deficiências das mais diversas ordens.

Através de pareceres, análises, conclusões e relatórios (muitos com dados estatísticos e evidências encontradas), a organização dispõe, a partir do diagnóstico, de um importante instrumento de gestão, que a auxiliará em suas tomadas de decisões e em suas ações futuras.

Normalmente as organizações recorrem às consultorias quando a “doença” já se alastrou bastante, ou para implementações pontuais, sejam de modelos de gestão (BSC, Governança Corporativa, etc., etc.), sejam de ferramentas ou sistemas que tenham agregado os serviços de consultoria (ERP, CRM, SCM, BPMS, B.I.), seja para a implantação de alguma Prática em voga no mercado. Contudo, jamais pensam em consultoria como algo preventivo, ou talvez até, preditivo. Sim, preditivo, pois porque não se adotar a rotina de um diagnóstico situacional a cada 5 a 5 anos, ou de 7 em 7 anos ?

Não devemos confundir consultoria (diagnóstico) com auditoria. São escopos diferentes, eventualmente com algumas conclusões semelhantes.

Por minha experiência, posso garantir que, um diagnóstico agrega um valor imensamente superior ao custo do mesmo, propiciando “leituras” extremamente eficazes, não nos esquecendo também da grande diferença existente entre Preço e Valor.

A experiência, a visão externa, o background do consultor, trazem resultados e pareceres muitas vezes até inesperados junto ao contratante, pois sabemos que a rotina organizacional não permite tempo para parar, repensar, analisar, dentro de uma visão integrada e metodológica, pois, na maioria das vezes, profissionais internos (analistas, gestores e etc.) que poderiam estar com estas atribuições, estão normalmente apagando incêndio e com outras prioridades.

Muitos Planos de Ação, muitas iniciativas, acabam ficando pelo caminho, em razão de outras prioridades surgidas na dinâmica empresarial. Nada mais natural. No entanto, as mesmas não devem ficar engavetadas. Ao menos, devem ser rediscutidas, pautadas, lembradas, para quem sabe algum dia, vir a ser implementadas, logicamente, se ainda estiverem dentro do Plano Estratégico da organização.

A única coisa certa é a mudança, e dentro da complexidade a cada dia maior, uma atenção mais cuidadosa deveria ser prestada aos “check-ups”, elaborados por especialistas.

“Se nós não soubermos qual é o problema e aonde ele se encontra, como poderemos vir a encontrar uma solução???”

Lembrem-se: a prevenção, ainda é o melhor remédio.

 

Por Vítor Alberto Klein –  Consultor Sênior na Nardon Nasi